quinta-feira, dezembro 16, 2004
Paulo Portas em acção
A entrevista de Paulo Portas foi já um sinal do que poderá ser a campanha eleitoral do CDS-PP. Ainda há dois dias eram só sorrisos e cumprimentos, simpatias e cumplicidades, e bastou o líder centrista libertar-se de Santana por um dia para começar a dizer aquilo que há muito se esperava:
O Presidente da República fez mal em dissolver o Parlamento, sim senhor, mas foram dados pretextos para esta decisão e houve coisas que não correram bem (por responsabilidade dos sociais-democratas, entenda-se).
Há um acordo final para uma coligação pós-eleitoral, sim senhor, mas desde já fica dito que as pessoas de centro-direita têm de ser mais disciplinadas.
Toda a gente sabe que as coisas não vão melhorar daqui em diante, há um eleitorado de cerca de 5% a disputar, e Portas não é pessoa de meias-medidas.
Entretanto, ficamos à espera da resposta de Santana, para atiçar ainda mais a fogueira.
Da entrevista, ficou claro que foi o PP que não quis ir a votos coligado. Ao que o PSD chegou!