domingo, abril 10, 2005

História Universal do Público

Esta nova colecção de História Universal do Público, numa primeira e superficial análise, parece-me muito fraca, muito pior que a do Correio da Manhã. Textos curtos, letras garrafais para render o peixe, papel grosso para fazer volume, manchas brancas e margens enormes, impressão apagada. Fica-se com a ideia de que com o mesmo número de páginas se poderia ter o dobro da informação.
Nada disto acontece com a colecção do Correio de Manhã que me surpreendeu pela positiva. Textos densos, com muita informação e análises profundas e bem escritas. E nada de truques editoriais, com um bom preenchimento das páginas, um papel fino mas de qualidade (o volume do CM tem mais 200 páginas do que o do Público), textos e imagens bem impressas e uma paginação equilibrada e bonita. Comparando os dois números grátis oferecidos, o do CM deve ter cerca de três vezes mais texto.
É certo que não se podem tirar conclusões definitivas a partir de um só número, e que é preciso uma leitura mais atenta. Além disso, é possível, ainda não confirmei, que a colecção do Público seja mais actualizada. Mas mesmo assim, esta colecção é uma decepção. Talvez assim se compreenda por que razão foi fornecida tão pouca informação acerca dela (apenas foi dito que era da Salvat e que tinha revisão do Prof. Catedrático Luís Adão da Fonseca, o que não significa nada) e porque demoraram tanto tempo a lançá-la (quem sabe com medo da comparação).


Comments:
Só espero que o Abel não esteja a ler este "Post".
Ninguem melhor do que tu para falar em paginação, tons de letras, margens, etc.
Não conheço a edição do Correio da Manhã..e a do Público peguei mt rápido..a Ana João queria ver os "desenhos", lol!
Mas, da minha experiência livresca(?), (normalmente) as edições lançadas pelos jornais, são edições para vender..com alguma, pouca informação. É para comprar e colocar na estante. Se estiveres interessado em alguma matéria mais especifica, vai é uma BIBLIOTECA :P
Em relação é esta edição do Público, o que tenho a dizer mal, é do preço de capa...mt, mt cara.
Vai ver o preço desta mesma edição em Espanha. Presumo que saiu no El País.

fiquem bem,
e BONS livros,

fp 11/4
 
Por acaso, já falei com o Abel acerca disto.
No fim-de-semana, mostro-te um volume do CM, e vais ver logo a diferença. Basta folhear as páginas, observar a mancha de texto, ver a qualidade da impressão, reparar no número de páginas, apreciar a profundidade do texto. Colocando um volume de cada colecção lado a lado nota-se logo a diferença.
O que me parece é que o Público insuflou o texto para ter uma colecção grande, e por isso é que esta fica cara. Era possível fazer a colecção apenas com 10 volumes.
 
Subscrevo inteiramente. E a mim aconteceu-me que só à quarta(!!!!)tentativa é que consegui ficar com um exemplar que não tivesse uma página rasgada!
 
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