segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Irmã Lúcia

A morte da senhora gerou em mim uma série de reflexões que partilho convosco:
1 - É algo estranho o silêncio da Igreja Católica. Estive a acompanhar de forma esparsa as notícias e não vejo manifestações de pesar significativas. Há alguma razão para isso ou é impressão minha?
2 - O que é que a campanha para as legislativas tem que ver com o acontecido? Não percebo a ligação entre o respeito devido à memória da irmã Lúcia e as acções de campanha.
3 - Embora não seja católico, sou fervorosamente cristão. E sendo decididamente anti-ritualista, todo este "circo" montado em Fátima faz-me confusão. Depois de ler várias versões da história de Lúcia - em algumas, serva de Deus, noutras, prisioneira da Igreja - digo que para mim mais valia que Fátima não existisse.

Comments:
Absolutamente de acordo, com excepção da última frase. Fátima, puramente enquanto mensagem, é bom que exista. Aliás, há poucas. Em relação ao resto, já Cristo deu o exemplo quando pegou no chicote e indicou aos vendilhões a porta de saída.
Dupont
 
Fátima também não me diz muito, sobretudo por revelar uma devoção folclórica. E acho que parte dos católicos pensam como eu. Deve ser por isso que a Igreja tem estado tão sóbria (se é que está!). Mas também não concordo com a tua última frase, acho que se deve respeitar outras formas de manifestação religiosa.
Subscrevo por completo o ponto dois.
 
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