segunda-feira, junho 13, 2005

Álvaro Cunhal

Numa época em que o relativismo leva tudo de torrente, é triste sabermos que morreu um homem com convicções. Para mim será sempre esta a imagem de Álvaro Cunhal: uma pessoa que viveu, lutou, ganhou e perdeu pela sua cabeça, e nunca se curvou. Se estas convicções eram boas, más, correctas ou erróneas, pouco importa; eram dele. E, valha-nos isso, ainda é objecto que não se pode comprar ou vender.

Comments:
Assino por baixo TUDO o que escreveste. Acrescento apenas: "Até amanha, camaradas!"

fp 13/6
 
Um Homem de grandes convicções. E foi um homem que ´lia´ de modo ímpar as mudanças no mundo e as ajustava ao seu pensamento muito mais do que se pensa ( ou quer pensar). A partir de meados da década de 80 é que as suas capacidades de intelecto se foram ´escurecendo´ e o seu pensamento cristalizou deveras. Mas não é correcto restringirmo-nos às últimas décadas de vida dele para se delinear o seu retrato, como se tem vindo a fazer em grande parte dos casos. Quarta-feira acompanharei o seu funeral em Lisboa.
 
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