quinta-feira, abril 14, 2005
O que é o sexo afinal? (perpectiva de um bibliotecário)
Desde há muito, muito tempo (era eu uma criança e sonhava....) que não trocava o programa “Há Vida em Markl” na Antena 3, de manhã, por outra cena, mas ontem comecei a ouvir o psiquiatra Júlio Machado Vaz (que até não simpatizo muito com o seu estilo de comunicação) na Antena 1 e fui apreciando. Sobretudo quando ele enunciou este texto/anedotário : (penso que já ouvi isto antes mas não me recordo...) :
“ O QUE É O SEXO AFINAL ?
1. Segundo o médico é uma doença, porque termina sempre na cama.
2. Segundo o advogado é uma injustiça, porque há sempre um que fica por baixo.
3. Segundo o engenheiro é uma máquina perfeita, porque é a única em que se trabalha deitado.
4. Segundo o arquitecto é um erro de projecto, porque a área de lazer fica muito próxima da área de saneamento.
5. Segundo o político é um acto de democracia perfeito, porque todos gozam independentemente da posição.
6. Segundo o economista é um desajuste, porque entra mais do que sai. Às vezes, nem se sabe o que é activo ou passivo.
7. Segundo o contabilista é um exercício perfeito: põe-se o bruto, faz-se o balanço, tira-se o bruto e fica o líquido. Podendo, na maioria dos casos, ainda gerar dividendos.
8. Segundo o matemático é uma perfeita equação, porque a mulher coloca entre parênteses, eleva o membro à sua máxima potência, e extrai-lhe o produto, reduzindo-o à sua mínima expressão.
9. Segundo o psicólogo, é fod_ de explicar... “
Resolvi então acrescentar o (meu) ponto de vista de bibliotecário. Magiquei, matutei e saiu isto (é bem maior que os outros, mas isto de bibliotecas [e sexo] é bem mais complexo que pensam. Não é só tratamento automático do produto, é preciso ter jeitinho para a coisa…)
10. Segundo um (certo) bibliotecário, é um acto que começa por uma reflectida selecção, seguida de uma súbita aquisição, bem registada com o comum carimbo beijoqueiro. Depois envolvemo-nos numa fase mais profunda de análise da obra: abre-se e fecha-se a obra-prima as vezes necessárias para apreender bem o seu conteúdo. Após estar bem catalogada, já se pode atribuir uma classificação (quanta mais experiência mais ajustada será esta), após isto é interserida no índice das outras obras já antes tratadas. Por fim deposita-se num lugar apropriado (consoante o valor desta) até novo uso. É sempre bom para o ego difundir esta nova aquisição, sobretudo se tivemos uma boa experiência com ela. Em alguns casos até se pode emprestar (ou mesmo permutar).