quinta-feira, março 03, 2005
Padre Nuno Serras Pereira
Em relação ao anúncio (será que se pode chamar assim àquilo que foi publicado no Público?) do Padre Nuno Serras Pereira, tenho dúvidas se será o reflexo de um crescimento do conservadorismo católico, como referiu Dupont no comentário ao meu último post, ou se não será antes o estertor deste. Parece-me que há um receio expresso de que as coisas se alterem com o próximo Papa. Certas facções da Igreja parece quererem fazer pressão sobre futuras posições da hierarquia. Isto, obviamente, como consequência de todo este impasse gerado com a não resignação de João Paulo II. Pergunto-me quanto tempo poderão aguentar os católicos esta situação.
Nota. Já repararam que nunca se falou tanto de religião como agora? Basta percorrer os blogues deste país para ver como este tema interessa a tantas pessoas. Há de tudo, desde gente que destila ódio só de pensar em catolicismo, até reaccionários empedernidos. Mas também há, e muito felizmente, gente inteligente, crente ou descrente, a argumentar bem sobre religião.
Já agora, os meus últimos quatro posts foram, directa ou indirectamente, sobre religião. Meu Deus, que falta de ideias!
Nota. Já repararam que nunca se falou tanto de religião como agora? Basta percorrer os blogues deste país para ver como este tema interessa a tantas pessoas. Há de tudo, desde gente que destila ódio só de pensar em catolicismo, até reaccionários empedernidos. Mas também há, e muito felizmente, gente inteligente, crente ou descrente, a argumentar bem sobre religião.
Já agora, os meus últimos quatro posts foram, directa ou indirectamente, sobre religião. Meu Deus, que falta de ideias!
Comments:
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Não concordo contigo. Aliás podes ver pela reacção do cardeal-patriarca. Uma coisa é ser-se contra o aborto, outra é a recusa em dar a comunhão a quem tem diferentes pontos de vista. Na Igreja as sensibilidades são diferentes, e por isso há a possibilidade de manifestarmos discordâncias em determinados aspectos. Já viste o que era o padre recusar-se a dar a comunhão a quem defendeu a intervenção do Iraque? Por fim, o tom é tb grave. O padre considera que quem defende a interrupção voluntária da gravidez está a "advogar, contribuir para, ou promover a morte de seres humanos inocentes."
A questão aqui não é concordares ou não comigo. A questão é se aquela é ou não a posição oficial da Igreja, ou se quiseres, do Vaticano.
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