sexta-feira, janeiro 14, 2005
Totonegócio
Os clubes de futebol têm mesmo as costas larguíssimas! Como a Ano Nacional das Asneiras segue o seu ritmo imparável, toca a fazer dos clubes bodes expiatórios para dar a imagem de seriedade que o governo não tem.
Vamos pôr as coisas em pratos limpos. O Totobola é uma autêntica vigarice, perpetrada pela Santa Casa de Misericódia de Lisboa (que neste caso não tem nada de santa) e pelos sucessivos governos, e com a anuência das direcções dos clubes de futebol e da Liga de Clubes, que neste caso têm dado uma péssima lição de gestão.
Em qualquer circunstância, quem teria direito a explorar o Totobola seriam sempre os clubes de futebol. E nos países em que isto acontece, o Totobola é um jogo lucrativo.
Em Portugal, a Santa Casa explorou a imagem dos clubes durante décadas, dando como contrapartida umas migalhas das receitas do jogo. Assim que lhe cheirou que os clubes poderiam ter alguma hipótese de tomar conta daquilo que deveria ser deles, tratou logo de arranjar maneira de simultaneamente, impedir politicamente que isso acontecesse, e esconder o Totobola atrás do Totoloto e outros jogos, de forma a que as receitas diminuíssem até ao estado actual, em que já não chegam para pagar umas dívidas ao fisco.
E ainda para mais, nem assim a Santa Casa larga o osso. Sabem muito bem que, se a gestão passasse para os clubes, outro galo cantaria e o Totoloto e afins sofreriam consequências.
Mas o que me lixa mais é ver a Maria José Morgado, por quem nutro um ódio de estimação dedicado às pessoas que procuram protagonismo a todo custo, alicerçado em afirmações demagógicas, falar em "governo ajoelhado" e "máfia do futebol". E onde é que estão os presidentes dos clubes, sempre tão prestos a falar sobre tudo o que não tem interesse nenhum, e tão caladinhos agora?
Vamos pôr as coisas em pratos limpos. O Totobola é uma autêntica vigarice, perpetrada pela Santa Casa de Misericódia de Lisboa (que neste caso não tem nada de santa) e pelos sucessivos governos, e com a anuência das direcções dos clubes de futebol e da Liga de Clubes, que neste caso têm dado uma péssima lição de gestão.
Em qualquer circunstância, quem teria direito a explorar o Totobola seriam sempre os clubes de futebol. E nos países em que isto acontece, o Totobola é um jogo lucrativo.
Em Portugal, a Santa Casa explorou a imagem dos clubes durante décadas, dando como contrapartida umas migalhas das receitas do jogo. Assim que lhe cheirou que os clubes poderiam ter alguma hipótese de tomar conta daquilo que deveria ser deles, tratou logo de arranjar maneira de simultaneamente, impedir politicamente que isso acontecesse, e esconder o Totobola atrás do Totoloto e outros jogos, de forma a que as receitas diminuíssem até ao estado actual, em que já não chegam para pagar umas dívidas ao fisco.
E ainda para mais, nem assim a Santa Casa larga o osso. Sabem muito bem que, se a gestão passasse para os clubes, outro galo cantaria e o Totoloto e afins sofreriam consequências.
Mas o que me lixa mais é ver a Maria José Morgado, por quem nutro um ódio de estimação dedicado às pessoas que procuram protagonismo a todo custo, alicerçado em afirmações demagógicas, falar em "governo ajoelhado" e "máfia do futebol". E onde é que estão os presidentes dos clubes, sempre tão prestos a falar sobre tudo o que não tem interesse nenhum, e tão caladinhos agora?