segunda-feira, janeiro 10, 2005
Os tais 3%
Li ontem uma proposta interessante do BE: fazer com que os investimentos considerados prioritários não fossem contabilizados para o cálculo do défice das contas públicas, tendo em conta o Pacto de Estabilidade.
Acho a ideia correcta: separar o que são realmente despesas do investimento imprescindível em áreas vitais do desenvolvimento social e económico.
Gostava de ouvir a opinião de quem percebe mais de economia do que eu: isto é viável?
Acho a ideia correcta: separar o que são realmente despesas do investimento imprescindível em áreas vitais do desenvolvimento social e económico.
Gostava de ouvir a opinião de quem percebe mais de economia do que eu: isto é viável?
Comments:
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"investimentos considerados prioritários", o que entendes por investimenos prioritários? Educação, Saúde, Investimento na Acção Social, Cultura...e as estradas para ligar certas localidades, e o revestimento dos pisos de mts estradas prioritárias, pontes, na investigação cientifica..e sei lá que mais....Isto TUDO pode ser um investimento prioritário, ou não!??! (e o que fica de fora, que agora não me lembro). Se me disseres que as prioridades são: educacao, saúde e acção social. Já imaginaste o $$$$ que se gasta nestas áreas? E além do mais SÃO estas as áreas de prioridade de qualquer governo (tirando a investigação cientifica). Se investires TUDO o que tens nas áreas prioritárias, e as outras como ficam? O BE tem o defeito de mandar "bitaites" para a imprensa..e depois não desenvolve...e não dá resposta aos problemas que daí advém. Mt haveria para escrever...mas estou com fome...é a minha 1ª prioridade do momento :PP
Não percebi se consideras a proposta interessante ou não, viável ou não. Percebi que, se é uma proposta do BE, então não interessa. Agora a sério: se cada governo fizesse candidaturas (como no PRODEP) para os projectos de interesse nacional e prioritários, não pensas que estes investimentos não devem ser considerados nos cálculos do défice? Esta é a questão fundamental. O partido que apresenta a proposta não é importante.
Acho que o Anónimo (que toda a gente sabe que é o Fernando Pontes, vulgo Fritz) tem razão. Se retirarmos os investimentos prioritários (como é que isto se define ?)o que é que sobra? Sem estas despesas até eu consigo cumprir o pacto de estabilidade!
Não sei se estou a perceber a vossa argumentação. Eu entendo que o objectivo da proposta é diferenciar as despesas dos países que ainda necessitam de grandes investimentos em áreas prioritárias (como a saúde, educação e segurança social). É injusto comparar os défices da Alemanha, por exemplo, onde estes serviços estão bastante mais desenvolvidos, com os de Portugal. O que a proposta contempla é alterar de todo a formulação do Pacto de estabilidade. Eu acho que seria correcto no caso português que a meta fosse de 0% para o défice, excluindo estas despesas, que poderiam ser consideradas prioritárias através de uma candidatura europeia, a avaliar por uma comissão independente.
excuse me...
No orçamento de estado em cada ano são definidos os investimentos prioritários, que não podem ultrapassar uma certa quota (%) , existindo posteriomente pouca margem de manobra para nele se incluirem novos investimentos. A definição de investimento prioritário não é ao deus-dará, e tem de configurar certos critérios.
No orçamento de estado em cada ano são definidos os investimentos prioritários, que não podem ultrapassar uma certa quota (%) , existindo posteriomente pouca margem de manobra para nele se incluirem novos investimentos. A definição de investimento prioritário não é ao deus-dará, e tem de configurar certos critérios.
Tenho que ler a proposta porque alguma coisa me deve estar a escapar. Se considerarmos que os investimentos prioritários englobam grande parte das despesas, qual é a dificuldade de cumprir o défice 0%? Que receitas é que são contabilizadas para se calcular o défice? Pois se as receitas são todas contabilizadas e as despesas não o são, obviamente o défice será cumprido. Mas, repito, alguma coisa me deve estar a escapar e só depois de conhecer a proposta do BE é que posso ter uma opinião segura.
Pelo menos há a hipótese de as despesas com investimento não contarem para o deficit, o que já não é mau!
Para mim é indiferente de aonde bem as "boas" medidas, desde que sejam bem explicadas e bem argumentadas. E nao é isso que o BE faz. O BE manda umas ideias e nao mede as consequencias. Dizer que se deve baixar aqui e tirar ali, é fácil...o pior sao as consequencias dessas medidas. Como disse TODAS as boas opinioes sao benvindas..mas se fossem do CDS de certeza que havia aqui mt boa gente de dizia..."nem pensar"...Mas como é o BE (ta na moda..é gente kool!)..ok. tasse bem :P
fp12/01
fp12/01
Vamos ficar por aqui. Se quiserem ler a proposta, está em http://www.bloco.org/pdf/programa2005.pdf, página 16.
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